Lula sai da prisão criticando ”lado podre” de MP, Justiça e PF

Foto: Carl de Souza/AFP

Lula sai da prisão criticando ”lado podre” de MP, Justiça e PF

8 de novembro de 2019 Off Por capitaldosvales

Logo depois de sair da sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Lula criticou a Justiça, o Ministério Público e a Receita Federal. Segundo o petista, o “lado podre” dessas instituições trabalharam para “criminalizar o PT, crimilizar o Lula. Se referindo a Sérgio Moro e os procuradores da Operação Lava-Jato, o ex-presidente disse que “eles não prenderam o Lula, eles tentaram matar uma ideia”. “Eu quero lutar para provar que existe uma quadrilha e um bando de mafiosos nesse páis”. Em seguida, Lula defendeu sua honestidade, criticando novamente o então ministro da Justiça e afirmando que não é uma qualidade que “se compra em qualquer lugar”.

Lula parabenizou as pessoas que o acompanharam nos 580 dias na cadeia. “Era o alimento de democracia que eu precisava para resisitir”, disse. “Vocês não têm dimensão do significado de eu estar aqui junto de vocês A vida inteira estive conversando com o provo brasileiro”, declarou o petista. Lula também cumprimentou e agradeceu seus colegas de partido que estavam presentes, como Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias, além de outros representates da esquerda e de movimentos sociais.

Ao sair do prédio, Lula foi acompanhado por apoiadores e por colegas de partido até um local . Os policiais não acompanharam o petista. Desde hoje pela manhã, um grupo de apoiadores do ex-presidente se concenta em frente ao local, soltando fogos e entoando gritos de apoio. A Polícia Militar estimou que cerca de 2 mil pessoas estavam aguardando a saída do ex-presidente.

 

O ex-presidente Lula foi solto às 17:34 desta sexta-feira da sede da Polícia Federal em Curitiba. O juiz Danilo Pereira Júnior, da 12ª Vara Federal de Curitiba, determinou a soltura do petista, acatando pedido da defesa que levou em consideração a determinação de ontem do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta quinta-feira, os ministros da corte decidiram por 6×5 pela insconstitucionalidade da prisão em segunda instância.

Com informações do