Empresas da Lava Jato têm “onda” de mudança de nome após escândalos

Odebrecht, cuja holding foi rebatizada para Novonor: para além da mudança de marca, empresas envolvidas na Lava-Jato afirmam que têm realizado mudanças estruturais internas (Paulo Whitaker/Reuters)

Empresas da Lava Jato têm “onda” de mudança de nome após escândalos

25 de janeiro de 2021 Off Por capitaldosvales

Uma tendência se consolidou no marketing das empresas citadas no escândalo de corrupção da Operação Lava Jato, que investigou esquema de corrupção em contratos da Petrobras. Desde 2014, quando a operação foi deflagrada pela Polícia Federal, foram revelados esquemas bilionários de pagamento de propina envolvendo dezenas de empresas, incluindo as principais empreiteiras do País, como OdebrechtCamargo Corrêa e OAS.

Esses negócios, que perderam contratos, pagaram multas e diminuíram de tamanho nos últimos tempos, viram-se com a reputação seriamente comprometida. Sete anos depois, muitas delas optaram por mudar de nome.

A estratégia, iniciada por uma das empresas de menor porte entre as citadas – a Schahin, que adotou a denominação Base Engenharia -, foi aos poucos adotada por companhias mais relevantes, como Engevix e Grupo Camargo Corrêa, além da gigante Odebrecht e de várias de suas subsidiárias. Esse grupo acaba de ser engrossado, no início de 2021, pela baiana OAS, que agora passou a se chamar Metha.