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Empresas da Lava Jato têm “onda” de mudança de nome após escândalos

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Odebrecht, cuja holding foi rebatizada para Novonor: para além da mudança de marca, empresas envolvidas na Lava-Jato afirmam que têm realizado mudanças estruturais internas (Paulo Whitaker/Reuters)
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Uma tendência se consolidou no marketing das empresas citadas no escândalo de corrupção da Operação Lava Jato, que investigou esquema de corrupção em contratos da Petrobras. Desde 2014, quando a operação foi deflagrada pela Polícia Federal, foram revelados esquemas bilionários de pagamento de propina envolvendo dezenas de empresas, incluindo as principais empreiteiras do País, como OdebrechtCamargo Corrêa e OAS.

Esses negócios, que perderam contratos, pagaram multas e diminuíram de tamanho nos últimos tempos, viram-se com a reputação seriamente comprometida. Sete anos depois, muitas delas optaram por mudar de nome.

A estratégia, iniciada por uma das empresas de menor porte entre as citadas – a Schahin, que adotou a denominação Base Engenharia -, foi aos poucos adotada por companhias mais relevantes, como Engevix e Grupo Camargo Corrêa, além da gigante Odebrecht e de várias de suas subsidiárias. Esse grupo acaba de ser engrossado, no início de 2021, pela baiana OAS, que agora passou a se chamar Metha.

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