O combate às arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya) não para em Valadares. E para que a Prefeitura, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), adote medidas e ações eficazes, além de soluções que visem exterminar os focos/criadouros e também o próprio Aedes aegypti, é realizada pelos Agentes de Combate às Endemias (ACE) pesquisas de amostragem chamadas de Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa).
A ação consiste em vistoriar imóveis de quarteirões sorteados pelo programa do Ministério da Saúde (MS) não só para tratar, eliminar focos e/ou criadouros desse vetor, mas, também para coletar exemplares de larvas e pupas do Aedes.
É que elas serão encaminhadas, junto com um formulário contendo o endereço, o tipo de depósito e a quantidade de larvas e pupas para o laboratório do Setor de Vigilância Ambiental – que realiza a contagem e identificação desse material.
Todas essas informações são lançadas no sistema do MS, que classifica o município como de Baixo Risco, Médio Risco ou Alto Risco.
De posse desses dados, é hora de a administração pública municipal compartilhar os resultados e intensificar as ações em conjunto com a população, que também é responsável por fazer sua parte no combate a esse mosquito preto com listras brancas.
No nosso município, essas visitas começam a ser feitas nesta segunda-feira (22) e se encerram na sexta (26); quando 46 profissionais do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vão visitar 5.843 imóveis.
A previsão é de que o resultado seja divulgado no início de fevereiro.
Notificações
Valadares apresentou 4.764 casos notificados prováveis de arboviroses em 2023, sendo 3.999 de Dengue, 754 de Chikungunya e 11 de Zika. Além disso, uma morte suspeita está em investigação no município.
Já a frequência de casos prováveis de Dengue e Chikungunya notificados no SINAN, distribuídas por bairro, tem o Santa Rita com o maior número, sendo 383 de Dengue e 102 de Chikungunya.
De acordo com o último LIRAa, realizado de 6 a 10 de novembro na cidade, foram encontrados focos do mosquito em 4,9% dos imóveis pesquisados. Por essa razão, estes locais têm sido áreas estratégicas na intensificação de ações de controle e de monitoramento do Aedes.