Por falta de incentivos fiscais GV perde fábrica de sorvetes de marca americana

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Por falta de incentivos fiscas, Governador Valadares perdeu para o município de Conceição da Barra, no Norte do Estado do Espirito Santo, a chance de sediar um empreendimento do Grupo Brasil de Investimento em Novos Negócios(GBIN). Será instalada no município Capixaba,a primeira fábrica de sorvetes Dippin Dots na América Latina, os mesmos comercializados nos parques da Disney, nos Estados Unidos.

O Grupo, licenciado master da marca no Brasil que tem acionistas Valadarenses, deve aportar 5 milhões e gerar cerca de 50 empregos diretos nesta fase de implantação. O termo de compromisso foi assinado nesta quarta-feira(15), entre representados dos GBIN e da prefeitura municipal. Na visita, os investidores conheceram o local, cedido pelo município por meio de incentivo fiscal, para a instalação da marca. A área segundo a prefeitura será de 11 mil quadrados e fica localizada às margens da BR 101, distrito de Braço Rio, região do bairro Cobrace.

As obras deverão se iniciar em 90 dias.Em entrevista , André Tebaldi, Sec. Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico de Conceição da Barra, explicou os atrativos que fizeram com que a cidade fosse a escolhida para sediar o empreendimento. “Conceição da Barra hoje possui uma lei de incentivo fiscal a econômico e essa lei tem dado ao município possiblidades de oferecer facilidades, para que novas empresas se instalem por aqui. O município está cedendo uma área para que a fábrica seja instalada, além de ser uma cidade que recebe incentivos por meio da Sudene, em alguns casos maiores que os da Grande Vitória”, explicou.

Tebaldi disse ainda que o formato de gestão do governo municipal, possibilitou ao município se colocar como referência para atrair novos investimentos no estado. “Com a estruturado município, com contas públicas em dia e vários indicadores de resultados satisfatórios, nós estamos agora partindo para melhorar o único índice que regrediu no município, que foi a geração de emprego e renda. Não por falta de gestão, mas sim pelo cenário do Brasil de extrema recessão que vivemos no momento atual. É a prova que nós conseguimos da a volta por cima e atrair novos investimentos”, assegurou.

A expectativa dos investidores é ganhar espaço no mercado de sorvetes com a marca internacional. “Nosso desejo é trazer algo inovador. É algo que vai mexer muito com o mercado de sorvetes, principalmente por ser algo vindo dos Estados Unidos. É um produto muito conhecido e já distribuído em 13 países pelo mundo e como o Brasil é um país de clima tropical, a gente tem a certeza de uma grande adesão neste segmento”, assinalou Mateus Cacau, diretor da GBIN.

Segundo Mateus, o produto é um sorvete totalmente diferente do consumido no Brasil, principalmente por seu modo de preparo: “O processo de produção chama-se criogenia, é um sorvete fabricado a 196 graus negativos, ele é armazenado a menos de 40 graus e é servido muito gelado em temperaturas que variam entre 15 e 26 graus, o formato dele é cheio de bolinhas, o que explica o slogan usado no exterior como sorvete do futuro” ,revelou.

O objetivo do grupo de investimento, segundo o diretor, é instalar a fábrica no Espirito Santo e franquear a marca para outras cidades do país. Já sobre as contratações, o diretor comentou sobre os prazos e a escolha dos profissionais: “A gente tem o prazo de um ano para que a fábrica esteja pronta. As obras devem começar em até noventa dias e nosso objetivo é contratar sempre mão de obra local”, finalizou.
Com informações do Portal Gazeta On Line

O outro lado

A reportagem tentou entrar em contato com a prefeitura de GV, sem êxito. Assim que conseguirmos atualizaremos a matéria.

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