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A farra em Roma em nome da canonização da Irmã Dulce

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Foto:divulgação internet
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A lista enviada para o Ministério das Relações Exteriores da comitiva oficial que irá à canonização de Irmã Dulce, no Vaticano, inclui 54 representantes da Câmara e 22 do Senado, entre parlamentares e seus acompanhantes. As embaixadas brasileiras em Roma e na Santa Sé pediram reforço financeiro ao Itamaraty para custear alguns dos gastos, como o translado entre o aeroporto e o hotel. Mas quem paga a conta dessa viagem é o contribuinte. A farra continua como antes, isto sim é um absurdo.

 

Só agora, cinco anos após a eleição, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou com ressalvas as contas da campanha de Aécio Neves(foto) de 2014, na sua candidatura à presidência da República pelo PSDB. Os técnicos do TSE encontraram irregularidades no valor de R$ 1,5 milhão nas contas de Aécio, o que representa 0,67% dos mais de R$ 227 milhões gastos à época, quando ainda eram permitidas doações eleitorais por empresas, o que nas regras atuais é vedado. O relator da prestação de contas, ministro Og Fernandes (foto), disse que o percentual de irregularidade apurado não é expressivo e não há irregularidade grave, devendo ser aplicados os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade para aprovar as contas com ressalvas. As irregularidades são relativas a recursos privados, doados por pessoas jurídicas.

 

 

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