O governador Romeu Zema (Novo) antecipou no X Congresso de Vereadores da Associação Mineira de Municípios (AMM), realizado nesta terça-feira (8) em Belo Horizonte, o tom do discurso que deverá adotar na campanha para reeleição. O primeiro turno acontece em 2 de outubro.
Diante de uma plateia com 3 mil vereadores de todas as regiões do Estado, Zema disse que a atual gestão está “devolvendo aos municípios recursos que ‘outros’ tomaram de forma criminosa”.
Em outra oportunidade, citando especificamente o “governo anterior”, mas sem falar o nome de Fernando Pimentel (PT), o governador fez comparações com a própria gestão. Segundo Zema, desde 2019 foram atraídos R$ 209 bilhões em investimentos, “dez vezes mais que na anterior”, e criados 305 mil empregos de carteira assinada no Estado.
Zema ainda afirmou que teria havido uma transferência recorde de recursos da saúde aos municípios e aumento de gastos com educação.
“Minas ainda está falida”
Apesar dos avanços, Zema disse que o Estado está falido, “com uma dívida de R$ 140 bilhões com a União”.
Tal argumento tem sido utilizado com frequência pelo governador para pressionar a Assembleia Legislativa a votar o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Se aprovado, Minas poderá renegociar as dívidas com o governo federal e também poderia vender estatais, projeto prioritário de Zema, mas que tem resistência dos deputados estaduais.