Não é novidade como o mercado musical e o show business se tornaram grandes locomotivas mundiais. Só em 2018 o setor de gravações musicais movimentou US$ 19,1 bilhões de Dólares segundo índices do o IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), o que mostra um aumento de 9,7% em relação ao ano anterior.
O Brasil, que sempre foi um gigante adormecido por anos, não reconhecido devido às infrações nos direitos autorais, se mostra hoje um dos grandes destaques desse crescimento pois agora está mais aberto e conectado à tecnologia. Com a expansão de 15,4% e uma receita de US$ 298 milhões é o décimo colocado no mercado de música no planeta, fato esse que fez que não só o nosso país mas América latina se tornasse um grande exportador musical.
Com a expansão digital e a cada vez mais aderência às plataformas digitais, a venda de CDs e os downloads de músicas vem caindo (10,1% em relação ao índice anterior). Em contrapartida o streaming (em tradução literal do inglês significa “corrégo” “riacho”, o que remete a fluxo: fluxo digital), principalmente o interativo, remunerado principalmente por subscrições pagas, mas também por publicidade, segue crescendo de forma consistente e contínua, e, hoje corresponde a quase metade do mercado um todo, gerando uma receita de US$ 207,8 milhões de dólares, com 255 milhões de assinantes só em 2018.
Há quem discorde mas para músicos, cantores e compositores, o uso de streams como Youtube, Spotfy, Deezer, entre outros, contribuem e muito para divulgação de seus trabalhos, já que a expansão da internet e a facilidade de acesso à tais plataformas tornam o acesso a músicas e vídeos muito mais prático e livre aos usuários. E que continue assim, pois há quem quer ser visto, e há muitos que querem ver.