Não sei quando comecei e nem quando vou terminar… Lembro-me, lá nos primeiros anos de escola, que a Professora Ivone Portugal, ainda viva, colocou um quadro na parede e pediu que criássemos uma história baseada nas figuras. Eram uns garotos perto de um riacho, um cachorro e umas árvores.
Eu deveria ter uns 8 ou 9 anos. Criei uma história e tirei o primeiro lugar. Fui muito elogiado e incentivado pela competente professora.
Em casa, sempre tive um modelo de amor, sabedoria e meiguice: minha mãe, Ozita Cunha, poetisa, cronista, escrevia versos para as sócias da SAF, entidade da Igreja Presbiteriana. Quando descobriu que eu possuía pendores para as letras, começou a me ensinar e incentivar. Foi minha grande mestra e minha musa. Nunca mais parei de escrever. Enveredei-me pelo mundo das letras. Lia tudo que passava pela minha frente. Autores nacionais e estrangeiros. Prosa e poesia. Muito cedo, aos 21 anos, descobri o meu caminho: comecei a lecionar Português e nunca mais parei. Enfrentei os cursos de letras, pedagogia e direito. Escrevi livros, ensaios, artigos, lições… Participei de centenas de seminários e encontros pelo Brasil a fora. Escrevi em vários jornais daqui e dos Estados Unidos. Depois veio a televisão, outra parte importante na minha caminhada.
Estamos agora na era digital e eu estou aqui pronto para enfrentar este novo desafio e prestar minha colaboração.
O Jornal Capital dos Vales, que já nasceu digital e grande e não tem limites para o seu crescimento e expansão.
Vou apresentar aqui as minhas já conhecidas Dica de Português e espero continuar contribuindo para a divulgação de nossa querida Língua Portuguesa. Espero vocês nas próximas edições.
VAMOS À LUTA!
Ilvece Cunha