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Início Governo de Minas Novo ensino médio: escolas de MG terão mudança em 2022

Novo ensino médio: escolas de MG terão mudança em 2022

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A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) está se preparando para implementar o novo ensino médio nas escolas da rede. Previstas em uma lei federal sancionada em 2017, as mudanças entram em vigor em 2022.

 

Uma das mais importantes é o aumento do tempo mínimo dos estudantes na escola, de 800 para 1.000 horas anuais – na rede estadual, será criado o sexto horário. Nos municípios em que esse acréscimo não for viável, haverá um dia de aula no contraturno.

A organização curricular também será diferente: em vez de disciplinas isoladas, a legislação prevê que os conteúdos sejam divididos em áreas do conhecimento: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e ciências humanas e sociais aplicadas.

Nenhuma disciplina estudada atualmente será excluída do currículo. Todas deverão ser oferecidas seguindo as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelece as habilidades que precisam ser ensinadas a todos. A formação geral básica deve ter até 1.800 horas, divididas nos três anos do ensino médio.

A principal novidade do ensino médio são os itinerários formativos, que devem ocupar 1.200 horas ao longo dos três anos, de forma a aprofundar os conhecimentos dos alunos em áreas específicas e contribuir para a formação técnica profissional. A ideia é que cada estudante escolha opções, dentro das oferecidas pela escola, de acordo com os próprios interesses e projetos de vida e carreira.

Em Minas Gerais, em 2022, os componentes curriculares de projeto de vida, preparação para o mundo do trabalho, tecnologia e inovação e aprofundamento nas áreas de conhecimento serão, obrigatoriamente, ofertados a todos os estudantes do 1º ano do ensino médio.

Além disso, cada estudante vai escolher duas eletivas – aulas com possibilidades de abordagem de diferentes temas. Segundo a diretora de ensino médio da SEE-MG, Mônica de Oliveira Ribeiro Couto, o estado vai oferecer para as escolas um “cardápio” com cerca de 50 opções de eletivas, que ainda não foram divulgadas.

Cada instituição vai escolher quantas e quais eletivas vai ofertar, com base no próprio porte e nos desejos e perfis dos alunos.

“A gente está na finalização (da definição das eletivas). Vai para a rede até o final deste mês como documento oficial, vamos apresentar o catálogo, e as escolas vão pré-definir as que vão trabalhar. Bater o martelo é para o início do ano letivo”, disse Mônica.

 

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