C&M Software, empresa que presta serviços de conexão, comunicou ao Banco Central um ataque à sua infraestrutura
Ela administra a troca de informações entre instituições brasileiras ligadas ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), incluindo o ambiente do Pix. Entre os seus clientes estão grandes companhias, como os bancos Bradesco e XP, além de Minerva Foods e Credsystem.
Há relatos de que os criminosos teriam desviado ao menos R$ 500 milhões ao invadir os sistemas e acessar contas de seis instituições financeiras. Mas o tamanho do rombo pode chegar a R$ 1 bilhão, segundo o site Brazil Journal.
Os recursos desviados das instituições no ataque hacker estavam depositados em contas reserva mantidas no Banco Central (BC). As contas reservas são as que essas instituições financeiras e de pagamento mantém no BC para as transações interbancárias.
O BC investiga se essas contas violadas e furtadas pelos hackers eram dos próprios bancos, e não diretamente dos clientes. Foi o BC que informou nesta quarta-feira (2) que a C&M comunicou um ataque à sua infraestrutura.