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Governo de Minas se manifesta sobre a repactuação do Acordo de Mariana

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No início desta semana, a Vale encaminhou nova proposta para reparação do desastre causado em Mariana e a várias cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo, após o rompimento de uma barragem de rejeitos de minério, que pertencia à Samarco, em 2015.

A proposta totaliza R$ 127 bilhões. O valor considera os recursos já gastos pelas empresas ao longo dos últimos anos e o provisionamento de gastos futuros, além de mais R$ 72 bilhões a serem repassados ao Poder Público.

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Agora, o Governo de Minas Gerais vai solicitar que Vale, BHP e Samarco revisem a proposta para um acordo sobre a reparação do desastre de Mariana. “O governo reconhece que esta proposta avança e, por isso, aceitou negociá-la. No entanto, há ajustes que precisam ser feitos”, comenta a secretária de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Luísa Barreto, que participa das discussões desde 2019.

Embora tenha havido evolução nas discussões técnicas, o Governo de Minas entende que a reparação do desastre de Mariana só é possível com a adoção de medidas para reparação às pessoas e aos municípios atingidos em prazo mais rápido, uma vez que a espera já se prolonga por nove anos. Além disso, é preciso pensar nas melhorias ambientais necessárias e no fortalecimento de políticas públicas em todo o território.

Anteriormente, em dezembro, por ocasião de uma proposta de R$ 42 bilhões em valores a serem repassados aos entes, o Governo de Minas havia paralisado as negociações.

Dezenove pessoas morreram e houve danos socioambientais e econômicos para além da região diretamente atingida, impactando os estados de Minas e do Espírito Santo, além de parte da costa do Brasil – apenas na calha do rio e na região costeira são 2,5 milhões de cidadãos atingidos, em 49 municípios.

O Governo de Minas segue trabalhando incansavelmente por uma solução que traga justiça efetiva e rápida para os atingidos e para os Estados que sofreram as consequências do desastre de Mariana e assegura que não medirá esforços para que as empresas Vale, BHP e Samarco sejam integralmente responsabilizadas pelos danos que causaram.

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