Após a indicação do senador Ciro Nogueira (PP-PI) como ministro-chefe da Casa Civil, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) passará a constar como integrante da CPI da Pandemia no Senado, atuando a partir do retorno da comissão na próxima semana.
O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é o único senador do Patriota e não teria direito a ser integrante. No entanto, vai assumir uma vaga de suplente que foi cedida a ele pelo bloco parlamentar Unidos pelo Brasil, formado por MDB, PP e Republicanos.
Com a saída de Ciro da CPI para ir ao Palácio do Planalto, o bloco oficializou o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) como novo titular e a indicação de Flávio Bolsonaro para a vaga de suplente. Isso faz com que Heize e Flávio representem o mesmo bloco parlamentar que o relator Renan Calheiros (MDB-AL).
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As mudanças não impactam a divisão de poder dentro da comissão. O grupo atualmente majoritário, o G7 formado por senadores independentes e de oposição, segue com a mesma composição. Segundo apuração do analista da CNN Caio Junqueira, há expectativa de Ciro Nogueira, uma vez na Casa Civil, conseguir atrair ao menos o senador Eduardo Braga (MDB-AM) para foco do bloco.