Cruzeiro: Pezzolano destaca Vitor Roque; ‘Desponta pra ser craque’

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Atacante Vitor Roque
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Em uma de suas primeiras coletivas após chegar ao Cruzeiro, o técnico Paulo Pezzolano pediu calma à torcida em relação ao lançamento de jovens valores na equipe. Agora, passados dois meses, parece ‘rendido’ ao talento do atacante Vitor Roque, de 17 anos. Em entrevista a um jornal uruguaio, o comandante celeste o classificou como ‘Classe A’ e promessa de craque.

“Quem pinta pra ser craque é o Vitor Roque. Ele tem 17 anos. Estreou-se aos 16 anos no clube. Vai ser um Classe A. Ele é um jogador muito poderoso com uma qualidade tremenda, é um extremo que também joga no topo. No um contra um fisicamente ele é muito bom e se destaca da média”, afirmou Pezzolano em entrevista ao diário Ovación, concedida antes do clássico entre Atléitco e Cruzeiro.

Não por acaso, Vitor Roque começou o clássico de domingo (6) como titular. E foi dele o gol da Raposa, em uma cabeçada potente, demonstrando o oportunismo de grandes goleadores.

Utilizado em cinco partidas por Pezzolano, Vitor Roque já marcou quatro gols. Além do clássico, havia marcado seu primeiro diante do Villa Nova e outros dois sobre o Sergipe, na estreia da equipe na Copa do Brasil.

Pezzolano também destacou que o clube conta com mais jovens de qualidade e que desenvolvê-los faz parte dos planos da SAF Cruzeiro, até mesmo pensando em uma possível futura venda. “Os jovens jogadores são uma parte importante de qualquer projeto e Ronaldo quer que essas jovens promessas reforcem a instituição com uma futura transferência”, analisou.

Na entrevista, Pezzolano ainda criticou o calendário do futebol brasileiro, que vê como um complicador a mais para tentar implantar sua metodologia de trabalho na equipe celete.

“Os brasileiros são jogadores de alta qualidade que podem fazer o que queremos, mas não estão acostumados a fazer isso porque há muito pouco tempo para trabalhar. Até outubro, teremos ao menos 55 jogos. Você joga a cada três dias e não há tempo de trabalho real. Estamos apresentando o modelo de jogo. Eles estavam mais acostumados com o 4-4-2 e eu cheguei com uma formação diferente, que começa de baixo e consome mais fisicamente”, finalizou.

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