Com o resultado, o Cruzeiro estacionou nos 22 pontos, na 11ª posição do Brasileirão. Já o Goiás subiu para o 16º posto, com 15 pontos, fora da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o time celeste visita o Athletico-PR, no sábado (29), às 18h30, na Ligga Arena. Já a equipe goiana recebe o Grêmio, no domingo (30), às 18h30, no Serrinha.
Na escalação estrelada, a principal novidade foi o retorno do centroavante Gilberto, que voltou a ser titular depois de quase um mês. Outra notícia positiva foi a volta do lateral-direito William, que estava suspenso contra o Coritiba. Por outro lado, o zagueiro Neris não jogou porque cumpriu a automática pelo terceiro cartão amarelo. Lucas Oliveira ganhou a vaga.
Durante a partida, o time do técnico Pepa teve a posse de bola, mas não soube o que fazer com a redonda. Por sua vez, o Goiás aproveitou a única oportunidade clara para vencer a partida. No fim do jogo, a torcida, irritada, protestou: “time pipoqueiro, tem que ter raça para jogar no meu Cruzeiro”.
O jogo
A partida começou com o Cruzeiro segurando a bola (67% de posse nos primeiros 45 minutos), mas sem criatividade para gerar situações de gol. Já o Goiás adotou uma postura reativa de esperar a Raposa e sair no contra-ataque.
A estratégia do técnico Armando Evangelista surtiu efeito ainda no primeiro tempo. Aos 27′, o time esmeraldino saiu rápido pelo lado esquerdo, Sander recebeu na linha de fundo e cruzou para João Magno. O centroavante de 1,95m ganhou do volante Matheus Jussa e marcou: 0 a 1.
Segura, a defesa do Cruzeiro não levava um gol desde o dia 21 de junho, na derrota para o Fortaleza, por 1 a 0, no Mineirão. Ao todo, a Raposa ficou quatro jogos sem ser vazada: nas vitórias contra São Paulo e Vasco, ambas por 1 a 0, e nos empates por 0 a 0 com Coritiba e Internacional.
Depois de ver o adversário à frente do marcador, o Cruzeiro se desorganizou em campo; até conseguiu criar jogadas, muito por cruzamentos, na base da pressão, sem qualquer trama ensaiada.
Na etapa final, o técnico Pepa tentou deixar o time mais técnico com a saída de um zagueiro (Lucas Oliveira) e a entrada de um volante (Wallisson) – vale ressaltar que o defensor havia sentido dores ainda no primeiro tempo.
Inerte em campo, o Cruzeiro não mudou o panorama do primeiro tempo e manteve a posse de bola infrutífera. O centroavante Gilberto decepcionou mais uma vez, com pouca participação. Nas poucas chances que teve, mostrou o motivo da má fase. Para não crucificar o centroavante, justiça seja feita: ninguém jogou bem contra o Goiás.
O time do Centro-Oeste administrou bem a vantagem e se segurou na defesa. Poucas vezes o Esmeraldino tentou subir para ampliar o placar. Foi o suficiente para a vitória.
Cruzeiro 0 x 1 Goiás
Cruzeiro
Rafael Cabral; William, Lucas Oliveira (Wallisson, intervalo), Luciano Castán e Marlon; Matheus Jussa (Neto Moura, aos 24′ do 2T), Filipe Machado e Mateus Vital (Stênio, aos 41′ do 2T); Wesley (Paulo Vitor, aos 24′ do 2T), Gilberto (Dourado, aos 32′ do 2T); Bruno Rodrigues
Técnico: Pepa
Goiás
Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Sidimar e Sander; Willian Oliveira, Morelli (Alano, aos 11′ do 2ºT) e Guilherme Marques (Higor Meritão, aos 11′ do 2T); Vinícius (Hugo, aos 36′ do 2T), Anderson Oliveira e João Magno (Diego Gonçalves, aos 29′ do 2T)
Técnico: Armando Evangelista
Gol: João Magno, aos 27′ do 1ºT
Cartões amarelos: Rafael Cabral, Willian Oliveira, Sander, João Magno, Gilberto, Bruno Rodrigues, Luciano Castán, Alano, Hugo
Motivo: 16ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 23/7/2023 (domingo)
Estádio: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)
Assistentes: Luanderson Lima dos Santos (FIFA-BA) e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)
VAR: Rodrigo Nunes de Sa (FIFA-RJ)
