Conselho de Ética da PBH abre investigação sobre conduta de Adalclever Lopes

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O Conselho de Ética da Prefeitura de Belo Horizonte abriu investigação sobre denúncias apresentadas pelo ex-chefe de gabinete do prefeito Alexandre Kalil, Alberto Lage, contra o secretário municipal de Governo, Adalclever Lopes.

Os conselheiros deliberaram pela abertura da investigação em reunião realizada na tarde desta terça-feira (5), após serem convocados pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) para analisarem o caso. Segundo informou a Prefeitura de Belo Horizonte,  uma nova reunião foi marcada para a próxima sexta-feira (8), pelo presidente do Conselho, Rodolfo Gropen. Compõem ainda o Conselho de Ética da Prefeitura, Misabel Derzi, Marcelo Leonardo e Rômulo Ferraz.

Na última sexta-feira (1), veio a público um áudio em que Alberto Lage diz que Adalclever estaria usando a possibilidade de campanha para governador de Alexandre Kalil para arrecadar dinheiro para campanha própria. À Controladoria Geral do Município, o ex-chefe de gabinete, denunciou Lopes por tentar pressionar um dono de uma agência de publicidade da capital, que é fornecedora da PBH, para contratar uma pesquisa eleitoral sobre intenções de voto para 2022.

Procurado pela reportagem, Adalclever Lopes disse que as denúncias apresentadas contra ele são inverídicas e que irá defender sua honra na justiça.

“São todas inverídicas (denúncias). Ele (Alberto Lage) terá que provar. Tenho uma vida pregressa ilibada, 4 mandatos de deputado estadual, sendo dois de presidente (da ALMG) por unanimidade. Sou casado há 25 anos, tenho dois filhos, e não deixarei que manche minha reputação. Vou defender minha honra da forma legal, na justiça! Não será um menino emocionalmente descontrolado, que tem idade para ser meu filho, que manchará minha honra”, respondeu o secretário por mensagem no celular.

O prefeito Alexandre Kalil disse em entrevista dada à TV Globo, nessa segunda-feira (4) que não tinha conhecimento das denúncias de caixa 2 apresentadas por Alberto Lage, mas que havia convocado o Conselho de Ética para investigar possíveis irregularidades.

Por: Uol.com

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