Candidato do PL à Prefeitura da capital participou, nesta terça-feira, de sabatina no podcast do G1
O deputado estadual Bruno Engler (PL), candidato a prefeito de Belo Horizonte, propõe uma gestão moderna para a cidade, sustentada por uma equipe técnica qualificada e parcerias com a iniciativa privada. Durante entrevista ao podcast do G1 na tarde desta terça-feira (27/08), ele afirmou que sua administração será formada por profissionais técnicos que respeitem a diversidade da população, focando na análise das contas e projetos da Prefeitura.
“Minha equipe será técnica, independentemente de gênero ou orientação sexual. O foco é oferecer um serviço de qualidade. No primeiro dia de governo, vamos iniciar um pente-fino nos contratos e estudos para otimizar a gestão da cidade. Seguirei o exemplo do presidente Jair Bolsonaro, que escolheu Tereza Cristina como ministra da Agricultura não por ser mulher, mas por sua competência e especialização na área”, ressaltou.
As principais prioridades de Engler para Belo Horizonte incluem saúde, educação, mobilidade e segurança. Ele tem estudado inovações tecnológicas em gestão aplicadas em outras cidades do país, com o objetivo de adaptá-las à realidade de BH. No trânsito, por exemplo, mencionou São Caetano do Sul (SP), que fez uma parceria com Google e Waze para monitorar semáforos e reduzir gargalos, diminuindo em 40% o tempo de deslocamento nas áreas centrais. “São Caetano é uma cidade menor, com um orçamento menor, mas a adaptação para Belo Horizonte é viável dentro do nosso orçamento”, destacou.
Na saúde, Engler planeja implantar um aplicativo para atendimento nos postos, inspirado em modelos já adotados em Uberlândia e São Paulo. “Temos um orçamento robusto, mas falta gestão eficiente. Precisamos de um sistema integrado e digitalizado para aumentar a eficiência, além de criar um ambiente mais seguro e atrativo para os médicos”, afirmou.
Quanto ao financiamento das inovações, Engler destacou que o orçamento anual de Belo Horizonte gira em torno de R$ 20 bilhões, enfatizando a necessidade de aumentar a receita por meio da promoção de novos negócios na cidade. “Aumentamos a arrecadação gerando receita, não elevando impostos. A Prefeitura deve ser uma parceira da iniciativa privada, desburocratizando e criando incentivos para a abertura de empresas”, concluiu.
