
No acalorado Maracanã, mais de 57 mil torcedores viveram uma noite especial: a Seleção Brasileira, sob o comando de Carlo Ancelotti, fez valer o favoritismo e superou o Chile por 3 a 0, nesta quinta-feira, dia 4 de setembro de 2025, na penúltima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
Mesmo classificada com antecedência para o Mundial e diante de um Chile apagado na competição, a equipe brasileira se apresentou com leveza e eficiência, sobretudo após as alterações efetuadas no segundo tempo.
Os gols que fizeram a torcida vibrar
Os três tentos da vitória foram verdadeiras obras de arte: Estêvão abriu o placar com uma bicicleta impecável, marcando seu primeiro gol pela Seleção principal aos 18 anos. Lucas Paquetá, recém-liberado judicialmente naquela semana, voltou com força e usou a cabeça para balançar as redes. Fechando a conta, Bruno Guimarães aproveitou um rebote após uma jogada espetacular de Luiz Henrique.
Com isso, o Brasil se consolida como uma força sob o comando de Ancelotti: são agora dois triunfos e um empate, mantendo-se invicto e ocupando a segunda colocação das Eliminatórias, atrás apenas da Argentina, que lidera com folga.
Estratégia, mudanças e destaque individual
No esquema tático, Ancelotti montou um quarteto ofensivo inspirado, com Estêvão, Raphinha, Martinelli e João Pedro, assistidos por um meio-campo sólido com Casemiro e Bruno Guimarães. Douglas Santos, improvisado como terceiro zagueiro no momento ofensivo, foi fundamental ao participar da construção do primeiro gol.
O jogo mudou de ritmo no segundo tempo, com entradas que renovaram o fôlego do time: Andrey Santos, Luiz Henrique, Lucas Paquetá e Kaio Jorge deram outra dinâmica à equipe. Luiz Henrique brilhou com jogadas de efeito, como o cruzamento primoroso para Paquetá cabecear e o drible perigoso que originou o gol de Guimarães.
Rumo à altitude boliviana
Agora, o foco se volta para o duelo decisivo da última rodada: na terça-feira, dia 9 de setembro de 2025, às 20h30 (horário de Brasília), o Brasil enfrenta a Bolívia em El Alto, com seus impressionantes 4.000 metros de altitude. Os donos da casa ainda sonham com a vaga — precisam vencer o Brasil e torcer por um tropeço da Venezuela contra a Colômbia para alcançarem a repescagem