Bolsonaro participa de envio de ajuda humanitária ao Haiti

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Divulgação/Palácio do Planalto/Alan Santos/PR
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Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) partiu, na manhã deste domingo, em  missão humanitária rumo ao Haiti, atingido por forte  terremoto na última semana. O presidente Jair Bolsonaro participou de cerimônia, que marcou o início da missão, na base aérea de Brasília.

O presidente cumprimentou militares que embarcariam para a missão e vistoriou o avião. O Brasil está enviando uma equipe com 32 bombeiros militares, além de sete toneladas de equipamentos e insumos, como medicamentos, para o Haiti.

— A solidariedade é uma marca do povo brasileiro. Há menos de uma semana recebi a informação de um pedido dos nossos irmãos haitianos.Rapidamente com as Forças Armadas e nosso corpo diplomático essa missão foi programada – afirmou o presidente em breve discurso na base aérea.

Além de Bolsonaro, participaram da cerimônia os ministros Walter Braga Netto (Defesa), Carlos Alberto Franco França (Relações Exteriores), Anderson Torres (Justiça), além do general Laerte de Souza Santos, chefe das Forças Armadas, e a embaixadora do Haiti no Brasil, Rachel Coupaud.

Braga Netto também fez breve pronunciamento, lembrando que o Brasil já liderou missão humanitária da ONU naquele país:

— Uma vez mais o sofrido povo haitiano se vê em necessidade de ajuda. Prontamente, o governo federal se mobilizou por intermédio de uma ação interministerial para oferecer a necessária ação humanitária, com meios em pessoal e material, além do apoio afetivo, vital neste momento de dor.

O terremoto de 7,2 pontos de magnitude atingiu o sudoeste do Haiti no da 14 de agosto, deixando mais de 2 mil mortos e 12 mil feridos. A tempestade tropical Grace ainda complicou mais a situação, causando inundações e prejudicando operações de resgate.

Esse conjunto de desastres tornou ainda mais aguda a crise humanitária no Haiti, país mais pobre do hemisfério, que já enfrentava a ruína econômica, piorada pela pandemia, violência e um sistema político instável. Em julho, o presidente Jovenel Moïse foi morto em um ataque a tiros em sua própria casa.

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