07 de setembro de 2025 – Em um dia marcado pela polarização política, manifestações em diversas capitais brasileiras revelaram um acirrado embate entre setores da direita e da esquerda sobre os rumos da democracia nacional.
Nas manifestações bolsonaristas, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocuparam espaços públicos com um discurso centrado na concessão de anistia e críticas contundentes ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em Brasília, presentes como Jaime Bagattoli (PL-RO), Zé Trovão (PL-SC), Mario Frias (PL-SP), Alberto Fraga (PL-DF), Damares Alves (Republicanos-DF) e Bia Kicis (PL-DF) protagonizaram palavras de ataque ao Judiciário e defenderam a absolvição de quem chamam de “perseguidos políticos” — em referência à apuração da trama golpista de 2022.
Em contraponto, movimentos sociais, sindicalistas e partidos de esquerda mobilizaram-se em defesa de pautas como justiça social, soberania nacional e combate à desigualdade. Em Brasília, o tradicional “Grito dos Excluídos” atraiu manifestantes com concentração no Mercado Central de Governador Valadares. As reivindicações incluíram a jornada de trabalho 6×1, plebiscito popular, isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, e maior atenção a idosos, mulheres, negros, pessoas em situação de rua e demais lutas tradicionais do campo progressista.
Contexto político e repercussões
Esse confronto simbólico reflete o crescente grau de polarização que nacionaliza o 7 de Setembro, tradicionalmente dedicado à celebração cívica da Independência. Elementos como a bandeira nacional, presentes nestes atos, tornaram-se instrumentos de disputas ideológicas