Ao TSE, Bolsonaro diz que não ataca urnas, pede “efetiva auditagem”

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Presidente Jair Messias Bolsonaro
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O presidente Jair Bolsonaro respondeu à cobrança do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por provas ou evidências das fraudes eleitorais que tem denunciado. Em documento enviado na terça-feira (3/8) à Corte, o presidente mais uma vez não apresentou as provas e alegou que não está atacando a segurança das urnas.

“Não se está a atacar propriamente a segurança das urnas eletrônica, mas, sim, a necessidade de se viabilizar uma efetiva auditagem”, diz a resposta do presidente, que está em sigilo no processo, mas foi obtida pelo UOL. Antes do recesso eleitoral, o ministro Luís Felipe Salomão, do TSE, havia dado o prazo de 15 dias para que Bolsonaro apresentasse provas sobre as supostas fraudes. O magistrado, que é corregedor-geral eleitoral, abriu procedimento administrativo em 21 de junho deste ano em reação as acusações de Bolsonaro.

“Na realidade, é em nome da maior fiabilidade do sufrágio que há muito se tem defendido a necessidade de robustecer ainda mais o sistema eletrônico de votação com alguma medida física de auditagem imediata pelo eleitor, tão logo esse deposite o seu voto na urna e, se for o caso, mais tarde pela própria Justiça Eleitoral”, escreve o presidente na resposta.

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