O anúncio na tarde desta segunda-feira reuniu líderes da base do governo e da oposição, que se comprometeu a não obstruir as votações.
“Chegamos ao acordo para que até 18 de dezembro possamos votar a antecipação dos créditos da Codemig. Projeto vai ser discutido nas próximas semanas na comissão de Minas e Energia, depois na de Fiscalização Financeira e em seguida será pautada no Plenário”, disse Patrus.
Parcelamento dos salários
“O governo tem um caixa que pode ser substituído para o pagamento (do 13º salário), aí é preferência sobre o que ele vai pagar. Tendo a concordância da Assembleia para a aprovação dos projetos até dezembor, ele poderá usar esse recurso. O acordo garante o pagamento do 13º ainda este ano”, afirmou Luiz Humberto.
Segundo ele, a questão do parcelamento dos salários ficará para 2020 e dependerá de outros projetos a serem aprovados pelo Legislativo.
“O compromisso do 13º é um. Temos também o compromisso do pagamento das prefeituras. Temos também o escalonamento. Mas vai depender de outros projetos, como o da dívida com a União, a venda da Codemig e outros que fazem parte de um amplo pacote”, disse o líder do governo.
Sem obstrução
Como parte do acordo, pautas consideradas polêmicas, como a privatização da Codemig e as propostas do plano de recuperação fiscal apresentados pelo governador Romeu Zema (Novo) ficarão para 2020.
Perguntado se o prazo (18 de dezembro) ficaria muito apertado para o pagamento do 13o salário ainda neste ano, o líder do governo afirmou que a garantia do crédito permitirá que o governo use recursos em caixa para pagar os servidores em 2019.
Procurado para comentar o acordo, o governo de Minas, por meio da assessoria de imprensa, informou que as informações serão tratadas em uma coletiva de imprensa na manhã de terça-feira (12).