Segunda edição do Minas Junina terá “Comida de Frio” como tema e eventos em todas as regiões do estado

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Foto; Leo Bicalho/Secult MG
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Lançado nesta quarta-feira (29/5), programa turístico celebra cultura junina e impulsiona a economia da criatividade em cerca de 300 municípios

Em mais uma ação que ressalta Minas Gerais como um dos principais destinos do país, líder em movimentação turística e palco de tradicionais eventos juninos, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), lançou, nesta quarta-feira (29/5), a segunda edição do Minas Junina.

Entre 1/6 e 31/7, a iniciativa terá cerca de 450 ações em 300 municípios, números que apontam crescimento de 20% em relação ao ano passado, e será responsável por gerar movimentação turística de aproximadamente 3 milhões de pessoas, 20% a mais que em 2023, quando 2,6 milhões de turistas viajaram pelo estado nesse período, segundo dados do Observatório do Turismo.

O lançamento do Minas Junina 2024 contou com a apresentação do grupo de quadrilha Sangê Minas e anúncio do tema “Comida de Frio”, maneira de promover e valorizar a cozinha mineira típica das festas juninas, como os derivados de milho e mandioca, reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais em julho de 2023. Também o quentão, bebida feita com cachaça, outro Patrimônio Cultural do estado.

O evento é realizado em parceria com a Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur) e Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais.

Com música, dança, pratos típicos, folclore e decoração, as festas juninas têm longa tradição e fazem parte da cultura de Minas Gerais.

Em muitos municípios, esses eventos se misturam às manifestações de fé, como procissões, santíssimo sacramento e hasteamento de bandeiras em mastros próximos a igrejas, já que o período é dedicado aos santos Antônio, João e Pedro.

Portfólio

No portal Minas Gerais, um portfólio de festividades juninas, executado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), reúne eventos e manifestações culturais em todo o estado, integrando o turismo e a cultura.

Municípios que incluírem suas programações irão somar pontos para receber repasses do ICMS Patrimônio Cultural.

O objetivo é mapear os municípios com tradição juninas, fomentando a elaboração de rotas turísticas com essa temática.

Os dados inseridos também serão utilizados pelo Iepha-MG visando o planejamento, execução e gestão de políticas públicas.
Festas em BH e no interior Miraí, na Zona da Mata, promoverá o primeiro Circuito Junino, com a participação de diversas escolas municipais. Festas e quadrilhas em várias instituições de ensino também estão na programação do Festival Junino de Novo Cruzeiro, no Alto Jequitinhonha.

Reacendendo a Fogueira

Festival de Quadrilhas, em Salinas, no Norte de Minas, o 34° Arraiá do Zé Bagunça, em Bueno Brandão, no Sul do estado, e o JuliFest 2024, em Itabirito, na região Central, vão fomentar a economia da criatividade e celebrar a cultura junina de Minas Gerais.

Cidades como Itaúna, Serra da Saudade, Bom Despacho, Peçanha, Estiva, Itanhandu, Simão Pereira, Guaxupé e Resplendor também já cadastraram eventos.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, diz que o Minas Junina representa a consolidação do estado “como um destino (para a temporada) de frio, um destino de manifestação da cultura popular que, em terras mineiras, tem caracteristicas muito próprias nessa junção da fogueira, dos povos indígenas, da cultura negra e também dessa cozinha estritamente híbrida”.

Capital

Em Belo Horizonte, a festa será realizada no Palácio da Liberdade.

Entre os dias 28 e 30/6, o histórico edifício e seus jardins, iluminados e decorados especialmente para o evento, sediará a segunda edição do Arraiá da Liberdade, que terá uma extensa programação cultural, artística e gratuita com muita música, comidas típicas, brincadeiras juninas, cozinha viva, espaços instagramáveis, quadrilhas e espetáculos infantis.

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater–MG) estará presente no Arraiá da Liberdade com uma feira de produtos agroecológicos, para a promoção do desenvolvimento rural sustentável centrado na agricultura familiar. Inclusivo, o evento também terá participação de instituições de atenção a pessoas com deficiência. O Arraiá da Liberdade 2024 é uma realização do Governo de Minas, por meio da Secult e da Fundação Clóvis Salgado, com patrocínio da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

“Estamos no caminho certo de promover Minas Gerais como foco no desenvolvimento da economia da criatividade, gerando cada vez mais postos de trabalho e, consequentemente, mais renda e mais qualidade de vida. Só no período das festas juninas, esperamos um crescimento de 20% em relação aos números do ano passado. Estamos ainda mais preparados para alcançar esse crescimento”, destaca a secretária adjunta de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Josiane de Souza.

ICMS Patrimônio Cultural

O ICMS Patrimônio Cultural é um programa de incentivo do Iepha-MG à preservação do patrimônio cultural do Estado. Ele funciona por meio de repasse dos recursos aos municípios que preservam seu patrimônio e suas referências culturais, por meio de políticas públicas relevantes.

Há vários critérios de análise para pontuação e um deles é a adesão dos municípios às políticas estaduais, como o Minas Junina, em que são avaliados o cadastro e as ações implementadas pelas cidades dentro das ações de mobilização de incentivo à cultura e ao turismo no estado.

O ICMS Patrimônio Cultural estimula as ações de salvaguarda dos bens protegidos pelos municípios por meio do fortalecimento dos setores responsáveis pelo patrimônio das cidades e de seus respectivos conselhos em uma ação conjunta com as comunidades locais.

Nas Rodadas Regionais virtuais e presenciais, com grande participação de gestores municipais e agentes culturais dos municípios,o Iepha-MG oferece orientações sobre as políticas de preservação.

São feitas divulgações em todos os canais de comunicação institucional, desde mailing até site e redes sociais.

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