Fuad assina ato que viabiliza digitalização do acervo do Mercado Central pelo Arquivo Público de Belo Horizonte

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O candidato à reeleição pela Coligação “BH Sempre em Frente”, Fuad Noman
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Em visita ao mais tradicional centro de comércio da capital, que completa 95 anos neste sábado, candidato à reeleição lembrou que frequenta o local desde que era criança
O candidato à reeleição pela Coligação “BH Sempre em Frente”, Fuad Noman, esteve no final da manhã deste sábado (7/9) no Mercado Central, onde assinou um ato que sela parceria entre o mais tradicional centro de comércio da capital mineira e o Arquivo Público de Belo Horizonte. A assinatura, que marca o aniversário de 95 anos do Mercado Central, tem como objetivo principal a preservação da rica história do Mercado Central e o aumento do acesso digital a documentos do acervo.
“O Mercado Central é um ícone, um orgulho para Belo Horizonte. Muito alegre em dividir esse momento com todas essas pessoas que vieram festejar o aniversário de um projeto grandioso que reúne lazer, turismo e negócios. Aqui é o coração pulsante de Belo Horizonte. Direção, lojistas, funcionários e fornecedores, estão todos de parabéns”, afirmou o prefeito.
Fuad Noman disse que a história do Mercado tem tudo a ver com a história da sua própria vida. “Com sete anos de idade, eu vinha aqui com a minha mãe fazer compras para o restaurante do meu pai. Lembro desse local cheio de carroças, piso de terra e com muitos carregadores. Quando a minha mãe dizia que a gente viria aqui fazer compras era uma alegria. A gente até batia palmas. Sinto muito orgulho de fazer parte da história desse mercado, que é o terceiro mais conhecido do mundo. De uma história que passou de geração para geração, lugar de encontro das famílias, de trabalho”, lembrou.
Segundo Fuad, a parceria entre o Mercado e o Arquivo Público de BH possibilita que a história desse marco de Belo Horizonte, que hoje está guardada em armários, seja de domínio público, para que todos possam se espelhar e copiar o modelo. “Queremos mostrar ao mundo o sucesso desse empreendimento construído aqui, que hoje atrai turistas e que é responsável pela geração de empregos e renda”, explicou.
Após a solenidade e depois do parabéns para o Mercado ser cantado em coro pelas pessoas que se concentraram no quarteirão em frente, Fuad Noman caminhou pelos corredores, foi cumprimentado e abraçado por frequentadores, lojistas e turistas, tomou café e comeu pão de queijo, comprou queijo Minas, queijo muçarela, goiabada, pera e graviola em bancas que costuma frequentar em companhia da família, que é também uma tradição de muitas outras famílias belorizontinas.

Parceria entre o Mercado Central e a PBH
A parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte, permitirá que o Mercado Central organize e preserve a história de 95 anos como um dos principais pontos turísticos da capital. Além de conservar memórias, a colaboração permitirá a divulgação da história do centro de comércio por meio de site, exposições, conteúdos digitais e sinalizações interpretativas.
A preservação da memória será feita por meio do depósito da documentação reunida no Memorial Antônio dos Cocos, composta por fotografias, documentos textuais, plantas, relatórios, atas e fitas VHS, entre outros documentos históricos, no Arquivo Público Municipal. A direção do Mercado Central doará toda a documentação ao Arquivo Público, que ficará responsável pela organização, preservação e digitalização dos documentos. Assim, o acervo poderá ser acessado pelo portal da PBH e pelo site do Mercado Central.
A inauguração do Mercado Central aconteceu em 7 de setembro de 1929, com o nome original de Mercado Municipal. O então prefeito Cristiano Machado reuniu os feirantes em um terreno de 22 lotes, próximo à Praça Raul Soares, centralizando o abastecimento da cidade. Hoje, o Mercado Central está entre os locais mais visitados de Belo Horizonte e do Brasil e é uma referência internacional em gestão de mercados.
Arquivo Público é garantia da preservação da memória da Capital
O Arquivo Público de Belo Horizonte foi criado em 1991 e sua sede atual conta com mais de 1.500 metros lineares de documentos textuais e 1,2 milhão de itens documentais dentre fotografias, fitas de vídeo, cartazes, revistas, plantas e mapas. O trabalho da instituição é feito com o intuito de garantir a preservação e a acessibilidade ao rico patrimônio documental da cidade.

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